
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Santo Antoninho
Tá no caritó? Jogado para as traças? Ninguém lhe ama? Ninguém lhe quer? Ó, pessoa de pouca fé... Aqui vai a minha contribuição:
Os restos mortais de Santo António de Pádua (que não era de Pádua, mas sim de Lisboa) estão expostos para visitação na sua basílica na Itália. Quer saber mais, leia aqui.

Não é mesmo impressionante?! Então, se você encontra-se numa das situações que mencionei acima, ou se é um devoto com o fervor da minha tia Onilda, mexa-se! Não há nada a perder: no mínimo, você vai adquirir um pouco mais de cultura. No máximo,... bem, aí o céu é o limite.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Cicatriz

Tenho as vezes ataques de egoísmo, e queria que meus amigos todos, e todas as pessoas que eu quero bem ou admiro, vivessem a tal vidinha sem graça, mas sem riscos. Só que aí provavelmente não seriam meus amigos, não seriam admirados e a existência não teria qualquer interesse. Talvez eu nem os amasse tanto.
Enquanto penso nisso, ouço a música no rádio de pilhas do meu coração:
Quem quer viver um amorMas não quer suas marcas, qualquer cicatriz?A ilusão do amor não é risco na areia, desenho de gizEu sei que vocês vão dizerQue a questão é querer, desejar, decidirAí diz o meu coração:"Que prazer tem bater, se ela não vai ouvir?"Aí minha boca me diz:"Que prazer tem sorrir, se ela não me sorrir também?"Quem pode querer ser felizSe não for por um grande amor?("Desenho de Giz" - João Bosco e Abel Silva)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Bordado de Tibaldinho
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domingo, 7 de fevereiro de 2010
Dudu

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WWW
Preparem-se! Ao contrário do Brasil, onde o ano só começa depois do Carnaval, o ano aqui já começou! Atenção, porque as postagens regulares estão de volta! E que tal me ajudar com as teias de aranha? Vamos começar por estas aqui? Uma perfeita www (World Wide Web), criada por Shane Waltener.


sábado, 6 de fevereiro de 2010
Esportes radicais - a sequela
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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Bolo de aniversário
Meu amigo Lucas me pediu que lhe mandasse um pedaço do bolo de aniversário via blog. Então aí vai:
Um bolo para quem acha essa vida a maior viagem! Espero que gostem!
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Colibri

Não. Não sei se é um truque banal
Se um invisível cordão
Sustenta a vida realCordas de uma orquestra
Sombras de um artista
E as bailarinas no grande finalChove tanta flor
Que sem refletir
Um ardoroso espectadorVira colibri.
Qual! Não sei se é nova ilusão
Se após o salto mortal
Existe outra encarnaçãoMembros de um elenco
Malas de um destino
Partes de uma orquestra
Duas meninas no imenso vagãoNegro refletor
Flores de organdi
E o grito do homem voador
Ao cair em si.Não. Não sei se é vida real
O invisível cordão
Após o salto mortal.
(Chico Buarque e Edu Lobo - O Grande Circo Místico)
Aos 46 anos, tenho consciência de que hoje me doem um pouco mais os ombros. Mas está bem: ontem me doíam as pernas... Assim vou levando a vida, para que a vida não me leve - como prefere o Zeca. Não ainda. Porque quando tanta gente que eu gosto deixa aqui um recadinho, ou liga para me lembrar que continuam de olho na contagem do tempo, eu decido logo: preciso dar continuidade aos meus projetos. Desde os mais banais (como manter minha casa funcional, limpa e aconchegante - é, estou falando de lavar, passar, cozinhar e decorar, sim); passando pelos mais prazeirosos (como continuar mantendo este blog ativo); tratando dos mais úteis (como concluir o livro que estou fazendo junto com um amigo para o centenário de Noel Rosa, com arranjos para coro das suas músicas); assumindo os trabalhos incontornáveis (continuar minhas edições musicológicas); não esquecendo os indispensáveis (como regar os vasos dos amores que tenho plantado vida afora); até aos mais nobres (assumir a educação de um outro ser humano, dar-lhe suporte, ensinar valores, responsabilidades, mostrar-lhe o caminho da felicidade e da diversão conjunta); e para não dizer que não falei das flores, cultivar sempre os amigos (propiciar novos encontros, acarinhar os antigos, zelar daqueles de sempre). Porque se as vezes eu me sinto atarantada e ansiosa com tantos pratos para manter sempre girando...

Por outro, eu me sinto como o espectador do grande circo: não quero adiar nada para outra encarnação, que eu nem sei se há. Aos 46, ainda sinto-me tão encantada com a magia da vida que, se não botar tino na coisa, sou capaz de virar colibri!
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