quinta-feira, 13 de outubro de 2011

CERRADO

Cerrado 1, Aquarela, Rejane Paiva, 1996.
«Se o senhor me for louvado
Eu vou voltar pro meu serrado
Por ali ficou
Quem temperou o meu amor
E semeou em mim essa incrível saudade
Se é por vontade de Deus, valeu, valeu.

Se pedir a Deus pelo meu prazer
Não for pecado
Vou rezar pra quando eu voltar rever
Todas as brincadeiras do passado
Cortejar meu serrado
E em dia feriado
Viva o cordão azul e encarnado!

Eu sei, serei feliz de novo
Meu povo, deixa eu chorar com você.»
                                              (Serrado - Djavan - 1978.)

Mantive na citação a grafia de serrado com S do Djavan, tal qual foi registrado no encarte dos discos, por não saber se tratava-se de um local de serra (?), com nome próprio, ou algo assim. Teria que ter letra maiúscula, não é? Tudo certo. Até porque, artistas do naipe dele, nunca erram: fazem uma licença poética. Mas quando ouço a música, eu me lembro é do meu cerrado, e estou a falar do Bioma onde nasci. E a verdade é que Djavan também veio da região do cerrado de Maceió, nas Alagoas. E viva o Congado! Viva o cordão azul e encarnado! Matei as saudades do meu Triângulo Mineiro e como foi bom!

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