terça-feira, 30 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
Bizarro
_ Eu já sei como eu vou querer meu cabelo agora.
_ É? E como é, filha?
_ Bizarro.
_ Ãhn ?! Como?!!
_ Bizarro, mãe. Sabe como é um cabelo bizarro?
_ Não faço nem ideia!
_ É um cabelo com duas cores misturadas. Isso é cabelo bizarro. Eu agora quero ter o meu cabelo loiro com uns cabelos cor de rosa no meio.
Quanto tempo será que leva para uma criança voltar ao normal?
E eu que tenho cabelo bizarro e não sabia? Castanho com muuuiiitttossssss fios brancos. Que bizarro!
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sábado, 20 de março de 2010
Ar primaveril

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sexta-feira, 19 de março de 2010
Fachada

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sábado, 13 de março de 2010
sábado, 6 de março de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
A pergunta que não quer calar
Já estão me acusando de ter as mesmas dúvidas desde o período jurássico. Lamento informar que não são as únicas. Há outras bem mais antigas. Sim, nesse sentido, eu sou uma ruminante. Fernando Pessoa dizia: "Sou um guardador de rebanhos/ E o rebanho é os meus pensamentos". O meu caso é diferente. Eu não guardo nada: eu rumino. Não os meus pensamentos, mas as minhas dúvidas. E uma antiga dúvida atroz foi solucionada na semana passada, quando eu li o portal SwissInfo. Veja lá se você sabe o nome disso:


A definição mais clara que consegui sobre a técnica, diz que é colocada uma camada de estuque, e depois recoberto por outra camada de cor diferente ou contrastante. Daí essa primeira camada é raspada em alguns locais específicos e, à medida que a cor debaixo reaparece, forma ornamentos, grafismos, ou desenhos.
Veja se não é uma ideia simples que dá um efeito lindo:


Anota aí o nome da coisa:
ESGRAFITO
E foi assim que eu aprendi mais uma coisa bacana e acabei com mais uma das minhas dúvidas infinitas.
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Outras rendas
E esse outro elemento decorativo que fica por baixo dos telhados? Você sabe como se chama?
Ah-há! Esse eu descobri: chama-se lambrequim.
Que nome, heim?! Lambrequim parece uma pequena lambreca que fizeram... Mas não é nada disso:
Os lambrequins são elementos decorativos em madeira que servem de arremate para os telhados. Além da função de pingadeiras, também protegem o beiral. O design dá um certo ar de arrojo na arquitetura. Não é um charme?



Pode-se encontrar muita coisa sobre os lambrequins aqui neste site. Foi lá que eu busquei estas informações. Mas o redilhado que fica no alto do telhado... ninguém arrisca um palpite? Não posso passar a vida sem saber como se chama aquilo!


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quinta-feira, 4 de março de 2010
Mais rendas
E esse outro rendilhado no alto do telhado? É a mesma coisa? Tem o mesmo nome?
Ao invés de utilizar o ferro, como no post anterior, são feitos em cantaria. Eu preciso saber o nome dessa lindura.
PLATIBANDA PLATIBANDA PLATIBANDA
PLATIBANDA
Obrigada, Adriana!!! Uma dúvida a menos na face da terra!
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quarta-feira, 3 de março de 2010
Eu não sei
Eu gosto muito de chamar as coisas pelo nome, apesar de que, com a idade, eu tenho me esquecido da maioria deles posteriormente. Quando chamamos algo pelo seu nome real, nos apropriamos um pouco mais do conhecimento, entendemos algo além no mundo. Não é verdade?
Os portugueses adoram também conhecer as coisas, e têm um prazer especial quando alguém pergunta algo e eles têm a resposta na ponta da língua. Meu marido, particularmente.
_ Jorge, qual é mesmo a capital do Nepal?
_ Ora, você já se esqueceu? Começa com Ca...
_ Sei lá, Jorge. Se eu soubesse, não tava perguntando!
_ Catmandu.
_ Uau! Obrigada. Você sabe tudo mesmo.
O problema é quando ele NÃO SABE alguma coisa. Você pensa que ele admite? Eu não entendo uma coisa destas. É tão simples dizer "eu não sei", ou "já não me lembro", ou ainda "tenho que pesquisar"... Qual é o problema de não se saber algo? Nenhum. Ninguém sabe tudo! Ah! A beleza e a pureza que há na humilde frase "eu não sei"... Claro que eu entendo essa ansiedade e essa vontade de querer saber tudo. Não foi assim que eu comecei a postagem? Como é bom chamar as coisas pelo nome?!...
Então um dia, namorando a arquitetura maravilhosa que existe um pouco por todo Portugal, eu pergunto ao Jorge:
_ Ah! Que linda aquela ornamentação no cimo das telhas! Como é que vocês chamam aquele rendilhado que fica no alto do telhado?
_ Chamamos de "rendilhado que fica no alto do telhado".
_ Como assim? Ninguém chamaria algo por um nome tão grande. Isso deve ter um nome específico.
_ Não. Chama-se "rendilhado que fica no alto do telhado".
_ Você tá me gozando... Diga simplesmente: "não sei".
_ Uma coisa destas precisa de um nome específico?! Quando vamos construir a casa dizemos: agora vamos por o "rendilhado que fica no alto do telhado"... Olha como ficou lindo o "rendilhado que fica no alto do telhado"!
Estão a ver como o casamento pode ser algo difícil? Então hoje, vou começar umas postagens que tratam das minhas muitas curiosidades sobre o nome de coisas bem específicas. Elas terão como marcador "o nome correto das coisas". Quem sabe não coincidem com algumas das suas próprias curiosidades? E se você souber de um nome interessante que ninguém imagina qual seja, das muitas coisas interessantes que o mundo tem, manda um comentário que eu publico.


Foto da Basílica de Quito, no Equador
Ah! E se souber finalmente como é que se chama aquele "rendilhado que fica no alto do telhado" das construções, me conta, porque até hoje eu não descobri, apesar das minhas muitas pesquisas.
Espero não receber montes de comentários do tipo "eu não sei", só porque eu disse que era mais bonito admití-lo quando fosse esse o caso.
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terça-feira, 2 de março de 2010
Cabelo tipo Bom Bril
Todo mundo sabe que Bom Bril tem mil e uma utilidades. Isso não é novidade alguma.
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Escrita musical
Tenho trabalhado muito nos últimos dias. Pouco sobra tempo para as postagens. Entre as edições de música, cuidados com a filha, casa, lavar, passar, cozinhar... estudar. (Que grande evolução tivemos nós, as mulheres! Mas isso é outra conversa.) Contudo, há uma coisa bem legal nisso tudo: a Carolina é uma companheira para toda hora. Vendo-me tão atribulada com tanto trabalho musical no computador, ela sentou-se numa mesa próxima e ficou lá rabiscando umas coisinhas... eu, concentrada, apertada com prazos de entrega, nem me dei conta do que ela fazia exatamente. Só sentia-me aliviada com o sossego momentâneo que ela me dava enquanto se entretinha com os rabiscos. De repente, ela me entrega a folha de papel e diz:
_ Pronto, mãe. Agora eu já te ajudei um bocadinho e podes descansar!

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