quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O risco do bordado

Reza a lenda que, se você quer que sua filha seja uma uma grande bordadeira, deve desenhar na sua mão desde pequenina uma aranha em sua teia. É uma história bem bonita que tem origem no mito de Aracne. Um dia eu conto aqui.

Lenda ou não, prefiro não arriscar. Há tempos que, volta e meia, desenho-lhe uma teia de aranha e sua dona. Depois ela escolhe se quer ser uma bordadeira ou não. Mas a minha parte eu faço. E ela acha divertido andar com esses desenhos na pele.

Esta semana, repentinamente, me pediu para ensinar-lhe a bordar. Peguei uma telinha de plástico a fazer de pano, uma agulha grande e sem ponta, daquelas para tapeçaria, e lã bem colorida.

A primeira 'lição' foi um ponto tipo alinhavo. O mais simples.

Ela adorou! Está trabalhando nele há dois dias... Já lhe ensinei a desfazer o erro, voltar pelo mesmo lugar, não ter preguiça de consertar o que ficou errado. E a próxima lição já está preparada: cortei-lhe um coração em feltro para usar o mesmo ponto (que eu desenhei). Será com linha grossa para bordado, colorida. E um novo desafio: usar a agulha com ponta. Depois eu dou-lhe um copo d'água, para ver se vai vazar muito, se furou o dedo em muitos lugares. hahahahahh A vida é cheia de riscos!

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