Acabei de ouvir o comovente audiolivro que conta a vida do Tim Maia. Chama-se Vale tudo, e foi escrito pelo Nelson Motta. Lá pelo último capítulo, comecei a adiar a escuta. Geralmente é o contrário: quando o fim se aproxima, eu acelero a leitura, os acontecimentos vão se precipitando e não se consegue parar de ler ou ouvir. Nesse caso, eu fui ficando tão mais apaixonada pelo personagem que, pressupondo que a biografia só podia terminar com sua morte, fiquei tentando retardar esse momento. Como se assim pudesse salvá-lo.
Lembrei-me que numa exposição em 1994 eu havia lhe feito uma pequena homenagem. Este foi o único trabalho que me restou e o tenho ainda hoje em casa.
Agora, passados 15 anos, depois de conhecer um pouco mais da sua vida, eu o acho ainda mais bacana. E gosto infinitamente da sua música. Sua interpretação da besta em O Grande Circo Místico, de Chico Buarque e Edu Lobo, é uma contribuição antológica para a Música Popular Brasileira. Para não falar de tantas outras.
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Grande intérprete, grande compositor, swing incomparável,... melhor para dançar não há.
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