quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Um daqueles dias

Preciso contar sobre o meu dia hoje. Deu zebra!!! Deu tilt! Deu chabu! Sim, é isso. A bruxa tá solta!!! Que dia é hoje? 3 de Setembro de 2009. Anotado. Dia da zebra!
Já lhe aconteceu uma coisa dessas?
Sabe aqueles dias em que tudo dá errado e até a maionese desanda?
Logo cedo, quando abri o computador, lá estava um mail do meu chefe. Poxa... Começar o dia com uma mensagem do chefe... logo vi. Bom, entre algumas más notícias de corte de verba, etc., ele me pedira para lhe remeter uma edição musical que eu havia feito. Ok, ok... até aí tudo bem. Quando fui enviar-lhe as partituras, a configuração do programa havia se alterado por qualquer motivo, a instalação de um novo programa que devia estar criando incompatibilidades, sei lá... Enfim... pelejei das 9h às 14h, e nada. Tive que apelar para o maridãodájeitoemtudo, mas que só dava o tal jeito quando voltasse do trabalho. Tentei noutro computador, incompatibilidades de hardware, pelejo, tento, estico, puxo... nada. Ia eu nessa labuta quando olho para a parede e vejo uma baita aranha, daquelas com cara de poucos amigos, preta, medindo uns 5 cm, subindo para o teto. Larguei tudo, busquei uma vassoura, mas a ditasafadafeládamãe caiu para trás do móvel do computador e sumiu, vivinha da silva. Jisuis! E agora? Busquei o inseticida spray e pus veneno por baixo dos móveis para obrigá-la a sair de lá. Dito e feito: eivém a pernuda trôpega, fugindo da nhaca mortal. E eu aproveitei que estava de tênis e dei-lhe o pisão que eu queria dar no computador mas me controlara. Sim, porque nessa hora a gente não acha nenhum instrumento adequado para matar o bicho que tem diante dos olhos. Foi uma tenada (de tênis, manja?) mesmo. Enfim, MORTA! Só que daí, com o coração aos trombolhões dentro do peito e o estômago enjoado, percebi que o bodum de veneno estava por todo o escritório. Agora, definitivamente sem chance de trabalhar... Abri as janelas, liguei o ventilador, saí e fechei a porta. Tudo perdido, resolvi liberar meu lado Amélia e passar a roupa, toda acumulada, já que o dia estava ficando com cara de chantilly que virou manteiga. Parece mentira... não há de ver que a mesa de passar roupa, já querendo quebrar, caiu com toda a força em cima da minha mão? Aimeuseiláquemmiacodemebanameampara... Dei uma pausa no cérebro para não sentir a dor e sentei-me na cama, para não ter que ver meu corpito desabar de dor. Uiiii...... Senti aquele frio percorrer o mesmo estômago que já estava enjoado...
Definitivamente. Hoje não é dia. 3 de Setembro. Tsé tsé. Vou cruzar os braços, e esperar sossegadinha o dia passar. Minha mão dói horrores enquanto digito este post. Shhhhh... quietinha... (cochichando) deixa ver se a zebra aí de cima vai embora. Shhhhhh... (sussurrando) Quando ela for, você me avisa? Vou fingir-me de morta... shhhhhh....

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